quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Céu nublado

Nas noites sem fim, nos beijos ternos.
Lunático quando cheia,
mais lunático sem ela.
Um perfume no ar, cabelos ao vento...
Uma brisa leve que conduz ao desconhecido.
Me perco na neblina...
Seguindo a luz da lua alva, sensual, que anseio.
Eu anoiteço à medida que a conheço...
Ansiedade, desejo e medo.
Minha lua branca parte quando amanheço...
Nos dias frios, tardes cinzentas, no céu sem estrelas não a vejo.
Na loucura emoldurada do meu berço,
quando distante, a quero perto... e quando perto,
aumenta mais esse desejo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário