Sou vilão. Cresci e deixei de ser mocinho, sem méritos a carregar, das mãos ensanguentadas, dos crimes em vão.
As trapaças e mentiras guardadas no coração errante. Sem lei, sem teto, sem chão. Ora um coiote, ora um cão.
Minha arma me guarda. Dinheiro e vinho na mão, noite adentro nas tavernas, nas manhãs geladas, um mendigo a pedir pão.
Minha Senhora arde em meu peito, de onde espero a salvação. Mas na terra anda a astuta diaba, minha fraqueza e perdição.