segunda-feira, 28 de abril de 2014

Terapia

     Tomei meus remédios, matei meu psicólogo. Livre e sem culpa, vagando sem rumo. Não há mais traumas em minha alma. Só a sensação de liberdade...
     A solidão, meu refúgio, já não mais é realidade. Obscura e frágil, quando a noite me abandonava, assim que o sol finda seu repouso.
     Um novo ato no palco da vida. Uma nova fase, no violento jogo de vida ou morte. Reservado o prêmio, à quem tiver sorte, da descoberta da primeira flor da primavera, início de uma nova era, com o findar do frio no peito. Um pedaço de luz entre as folhas das árvores, iluminando o espírito num dia perfeito.

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