sábado, 11 de maio de 2013

Embaixo da cama

De onde vem a inquietude mora minha incerteza,
procurando razões e sentimentos,
sentido,
qualquer coisa que eu sinta e me explique de onde vem o medo.
Ora é cedo, ora tarde.
Me sinto feliz e me entristeço,
sorrio perdido em meio a indiferença do peito.
Me sinto mal e quero gritar,
mas acabo gargalhando insano e enxugo minhas lágrimas,
amargurado me deito,
sem saber... que ainda é cedo,
que talvez eu seja ou esteja vazio,
que sou bruto, mesmo sendo gentil
e frágil tentando ser forte,
procurando a sorte e
me esquivando da morte.
Um vampiro sedento,
um monstro horrível e
no fim, apenas uma criança com medo,
mutilado e dilacerado
pela incerteza do amanhã...

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