sábado, 10 de novembro de 2012

Do pó ao pó

Um sopro forte, a dor
Bate na face como tornado
Levantando a poeira
Vento quente ardendo em brasa
Cá está a insígnia do pecado
Eu que sou o anjo negro das profundezas
Que não crê em sua religião
Que não crê nas pessoas
Que não crê em você
Eu que sou o mal personificado em carne
Matado num anseio de paz caótica

Oque será das minhas cinzas quando o vento soprar forte?
Eu retornarei ao pó? Overdose?
Oque fará o céu azul amanhã?
Você? Eu?
Pintemos de azul o céu e façamos um belo arco-íris
Para podermos contemplar o sol ao nascer
Comtemplar sua partida deixando o rastro de sangue
Trazendo trevas, morcegos e corujas
Com uma lua triste e sem brilho
Opaca e vazia...

Nenhum comentário:

Postar um comentário