segunda-feira, 11 de junho de 2012

Amada lua

Surge contrastando no céu descoberto,
Uma lua casta...
Inspira o uivo afetuoso e reverenciativo,
assim - rotina epopéica - surge a escuridão.
Lua.
Marca e relembra
dor e amor;
Mementos felizes, incessante
Agonia...
Sela o pacto.
Finda, o que testemunhou ser eterno...
deterioração...
Nascimento.
Lua.
Luz fatigada,
refletida;
Lua iluminada.
Tua face: espelho...
Óh lua!
Ouvinte de lamúrias, histórias sofridas.
Não sei ser espelho como tú - sou sol.
E ei de brilhar por toda vida.
Óh lua!
Apaixonar-me por ti fui, em meu peito
uma ferida...
Como assim pude te amar, para intrépido
um eclipse esperar,
se tua chegada...
marca a minha partida.

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